Alvinegros muitos de nos, assim como eu que já ficou muito tempo sem poder comemorar um título, sabe a quantidade de perebas que nunca deveria ter vestido a gloriosa camisa alvinegra.
Eu tive o prazer de ver Jairzinho, Roberto, Gerson, Nilson Dias, Alemão, Mendonça, Helinho, Berg, Mauro Galvão, Josimar, Carlos Alberto Santos, Valdeir, Tulio Maravilha, Gonçalves, Dodô que enchiam os olhos de ver jogar e outros que davam calo no olho, infarto e perda de cabelos.
Alguns nomes são simplesmente inesquecíveis, outros nem tanto, abaixo uma seleção deles retirado do
Blog do Torcedor Zé Fogeira da série
Não quero saber por onde anda.
Dirigentes:
Charles Borer – O presidente que enterrou a SeleFogo e depois vendeu a Sede de General Severiano. De quebra mandou o Glorioso para Marechal Hermes. Não serve nem pra síndico de espelunca e foi se candidatar a presidente do Alvinegro mais reluzente. Esqueça a gente.
José Luiz Rolim – Eu nunca dei tanto valor ao prefixo “EX” como agora: figura inoperante, ele é e sempre foi EX-presidente do Botafogo, mesmo durante a sua gestão (97-99). Omisso, a meu ver, foi responsável direto pela derrocada do time. Que se candidate a presidente do menguinho. Se bem que nem precisa. Lá, ele já tem representantes à altura.
Técnicos:
Gilson Nunes – Estagiário-aprendiz-auxiliar-aspirante de técnico de futebol. Ele me fez entender o real significado da sigla “fdp”, quando deixou de fora o Rodrigo naquela final da Copa do Brasil contra o juventude. Perdemos aquele título e graças a Deus perdemos também (espero que definitivamente) os serviços desse senhor.
Ivo Wortman – Técnico que montou aquela desastrosa equipe que acabou rebaixada. Ele foi também o responsável pela contratação do Odvan, que tinha trabalhado com ele no fluminense. Sei que ainda está na ativa. Então um serviço que presto ao Botafogo: nunca mais inclua esse poste na folha de pagamento do clube.
Jogadores:
Arthur "Pai D'égua" – Zagueiro Medonho. O único que eu vi que impedia o gol do adversário, quase marcando o dele: contra. Tempos difíceis aqueles. Com certeza, foi ele que ensinou o Renato Silva a jogar bola. Por favor: fechem a escolinha desse indivíduo.
Tico Mineiro – Atacante de vasta cabeleira e pouquíssimo futebol. Ele era um frango em cima de um monte de bosta: quanto mais ele ciscava, mais merda saía. Que tenha sido abatido do futebol para sempre.
Athirson – Um flamenguista que, como qualquer outro, nunca deveria ter posto um pé em General Severiano. Só isso. Nunca mais esbarraremos contigo, rapaz.
Iran – Um dos piores aproveitamentos que vi de um lateral em um clube. Ficou menos de meio ano no fogão e acertou 1 cruzamento, numa partida contra o figueirense, lá em Floripa. Impressionante. Saldo final de sua passagem por aqui: 1 cruzamento e 1 adeus definitivo.
Wando – Homônimo do cantor rei das calcinhas, esse atacante era o príncipe das cagadas. Um faz-nada que sempre tirava a pouca paciência que nos restava. De bom mesmo é que não voltará para cá. Adeus, rapaz!
Willian – Um atacante horroroso que resumiu a carreira em um lance só: uma cobrança de pênalti inacreditável que presenciei ao vivo no Maracanã. Ele bateu exatamente como o futebol que apresentava – desengonçado. Que tenha voltado para o malabarismo. Tchau, rapaz.
Élvis – Um meio-campo mais para rei do passe errado do que rei do rock. Nunca mais volte ao Reino Alvinegro, filhão. Essa ameba só serviu para acabar com o urubu enquanto ainda jogava no santo andré.
Dida – Um lateral esquerdo que deu um novo significado à demissão por justa causa. Um péssimo profissional que não fez jus a nenhum centavo que recebeu do Glorioso. Fique tranqüilo que a carteira de trabalho desse rapaz nunca mais passará na mesa no nosso RH.
Camacho – Meio-campo tampinha que disputou a segunda divisão com a nossa gloriosa camisa 10. Pra nosso delírio a gente voltou pra primeira (de onde nunca mais sairemos) e ele não. Passa daqui a uns 160 anos, Camacho.
Bandoch – Mais um daqueles zagueiros que tinha um grande potencial para se tornar açougueiro e por acasos da vida acabou se tornando jogador de futebol. De certo é que nunca mais pise em General Severiano.
Perivaldo 2, o Peri - Um dos melhores laterais de totó que já vi jogar. Está aí um nome que não me deixa saudade nenhuma. Se ele estiver no Rio, aconselho a não pegar os ônibus que passam pelo Rio Sul. É para não corrermos o risco de ele voltar para General Severiano.
Márcio Gomes – Jogou no Glorioso em 2002. Lateral direito tão estranho que jurava que as duas pernas dele eram esquerdas. Eu sempre dizia: Vai jogar mal assim muito longe do Fogão. E, graças a Deus, ele me ouviu.
Marcelo – Atacante que veio do América em 93, depois da debandada do Tio Emil. Ele fez parte do histórico ataque do Fogão que marcou época ao ficar os primeiros 9 jogos do Brasileiro sem marcar um gol sequer. Até nunca mais.
Mongol – Um zagueiro que sempre fez questão de fazer jus ao nome. Mais uma daquelas figuras que só aparecem no Botafogo. E graças a Deus, também somem.
Márcio Theodoro – Um dos mais infelizes zagueiros que vi jogar com a camisa do lendário Mauro Galvão. Uma verdadeira falta de respeito. Parabéns pelo sumiço.
Taílson – Nossa. Como é que eu fui lembrar dessa massa corpórea que andava e ainda respirava ao mesmo tempo? Um atacante acéfalo que infelizmente ainda assola as nossas mentes. Que a lembrança dele suma tão rápido quanto a sua figura física.
Delair – Atacante bisonho que era mais conhecido como quimioterapia, pois foi responsável pela perda de cabelos da maioria dos torcedores do Fogão. Bendito foi o tratamento que nos colocou livres desse mal. Para o resto da vida.
Reginaldo Pingüim – Um atacante responsável por pelo menos 10 pontes safenas entre os torcedores mais velhos do Fogão. Uma ameba que, se Deus ouviu minhas preces, deve ter ido visitar seus parentes lá no Pólo Norte. Sem data de volta, por favor.
Guilherme – O atacante que ficou conhecido como “Quiverme”. Esse bonde consegiu ficar 6 meses sem marcar um gol, jogando pelo Fogão. E que agora fique 6 séculos sem aparecer em General Severiano.
Rafael Marques – Um desastre como zagueiro. Quando se pensava que ele ia, ele não ia.
Eduardo Cachaça – Lateral-esquerdo que pelo sobrenome já deixa clara a sua intenção em ser jogador de futebol. Hoje, quem bebe somos nós botafoguenses, mas bebemos para esquecer as suas desastrosas atuações. Um brinde ao desaparecimento dessa figura.
Renatinho – Lateral-esquerdo baixinho tão horrível, que nem o Zé do Caixão seria capaz de criá-lo para mais um de seus filmes. Que não nos assombre nunca mais.
Palmieri – Goleiro de 3 metros e noventa centímetros. Um poste em todos os sentidos da palavra, se é que ela tem mais de um. Bola rasteira? Você pode imaginar quanto tempo ele demorava para pegar. Foi um desaparecimento providencial para o Fogão.
Jefferson Douglas – Esse foi o único cabeça-de-área que podia ter tudo, menos cabeça. Um verdadeiro poste que calçava chuteiras. É triste constatar que um dia ele vestiu a mesma camisa do grande Carlos Alberto Santos. E, graças a Deus, isso nunca mais vai se repetir.
Leíz – Zagueiro que dava medo. Não por amedrontar o atacante adversário, como é normal. Mas por deixar o técnico e os torcedores do próprio time trêmulos, a cada vez que a bola ia em sua direção. Pra nossa felicidade, ele enfim perdeu o rumo de General Severiano. E que nunca mais encontre.
Eliomar – jogador de defesa que de tão ruim nem tinha posição definida. Ele enganava na zaga, enrolava na lateral e até ludibriava na cabeça-de-área. Até que um dia, um dirigente menos míope resolveu mostrar a verdade pra ele. Mostrou uma posição na calçada da rua. Ufa!
Jorge Lourenço – Goleiro um pouco desligado. Em vários momentos ele esquecia que a posição permite a utilização das mãos. Também, estamos querendo muito. Ele já fazia um esforço enorme para respirar e andar ao mesmo tempo.
Fabiano – Meio-campo bisonho que veio da Espanha para completar aquele timerda que acabou rebaixado. De bom, ele só me trouxe um novo e definitivo significado para a palavra “horroroso”.
Nelson – Meio-campo que tinha cara de zagueiro, corpo de atacante, disposição de lateral e talento de lutador de boxe. Com um futebol refinado, mas mais batia do que jogava. Sorte do Glorioso e do Futebol que ganharam o seu desaparecimento dos campos.
José Luiz Rolim – Eu nunca dei tanto valor ao prefixo “EX” como agora: figura inoperante, ele é e sempre foi EX-presidente do Botafogo, mesmo durante a sua gestão (97-99). Omisso, a meu ver, foi responsável direto pela derrocada do time. Que se candidate a presidente do menguinho. Se bem que nem precisa. Lá, ele já tem representantes à altura.
Russo – Lateral-direito que pelo nome deveria dançar balé. Com certeza o futebol nunca foi a sua maior aptidão. Espero que tenha voltado pra Moscou, mas de qualquer forma deixo uma mensagem pra ele em sua língua: Kevá Prorraio Keopártav.
Oziel – Um lateral-esquerdo de dar dó, que até bem pouco tempo atrás nos assolava. Então vamos falar mais baixo porque ele ainda deve estar na ativa. Ah! Quer saber? Vou falar baixo nada. Vou é gritar: NUNCA MAIS JOGUE NO BOTAFOGO, SEU PERNA-DE-PAU!
Regílson – Esse não jogava nada. Em protesto, não vou escrever nada sobre esse 0 à esquerda. Tchau!
Aléssio – Um meio-campo que se confundia com o curupira, pois conseguia chutar pra frente com o calcanhar. Espero que tenha trocado a carreira do futebol pelo circo, porque ele fez a gente de palhaço durante um bom tempo. Deve estar velho e espero que, em breve, assine contrato com o flamengo.
Pena – Perdoe o trocadilho, mas desse aí dava pena mesmo. E o pior: ele saiu na foto do título carioca de 2006. Um atacante que jogava exatamente como na imagem, parado. Se ele estiver lendo, aí vai um recado: nunca mais venha para essas bandas do Rio de Janeiro, combinado?
Márcio Caruaru – Não tenho nem palavras para descreve-lo. A lembrança dessa figura, seca a garganta, gela o peito, faz a gente prender a respiraç... Putz! Um copo d’água, por favor! Calma, João. Passou, passou. Ele nunca mais vai vestir o manto Glorioso. Viremos essa página.
João Carlos – Pelo amor de Deus, eita zagueirinho ruim. Foi um verdadeiro milagre ele ter saído do Glorioso. Mas enfim recebemos uma benção: ele nunca mais vai rezar na capela de General Severiano.
Esquerdinha – Meio-campo que tinha o apelido no diminutivo para acompanhar o tamanhinho do seu futebolzinho. Um jogadorzinho que nunca mais vai vestir a camisa do FOGÃO. E espera aí que tem mais um pouquinho de ÃO – FOGÃO.
Ademílson – Um atacante com cara de Alien, que chegou com pompas de revelação e saiu do clube se revelando um grande falastrão. Foi para o tricolete como solução dos problemas. O que ele resolveu nas Laranjeiras? Acho que consertou alguns encanamentos quebrados. Até nunca mais, assombração.